Um Pedido Desesperado
Para sua surpresa, o urso respondeu—não com fúria, mas com algo mais próximo da confiança. Sua enorme forma relaxou, os olhos suavizando o suficiente para que Hana pudesse respirar. Os rosnados se transformaram em sons baixos, incertos, e o ar se modificou. A ameaça não havia desaparecido, mas Hana aproveitou o momento.
Ela passou pela porta e correu pelo corredor, os pés batendo forte no chão. O hospital ainda estava em caos—gritos ecoando, macas abandonadas, pacientes sendo levados para segurança. Desviando pela confusão, encontrou um grupo de médicos se abrigando atrás de uma mesa. Não hesitou. “Precisamos ajudar”, disse, com urgência. “Tem algo vivo. Com o urso.”