Um Pacto Silencioso
Hana se abaixou lentamente, mãos abertas, movimentos sutis. Seu corpo pedia para fugir, mas seus instintos sussurravam algo mais verdadeiro—não era sobre dominação ou medo. O urso não estava atacando. Estava protegendo. Cada movimento, cada orelha que se mexia, dizia a ela que o pequeno fardo em sua boca era tudo.
Não havia hostilidade, só cautela. Ela encontrou seus olhos, firmes, mas suaves, e deu o que podia em resposta: sua imobilidade. Sua presença. Sua promessa. Por dentro, seu coração batia forte, mas seu rosto permanecia calmo. Ela não era a ameaça. Não agora. Talvez, se o urso sentisse isso, pudesse conquistar sua confiança.