O Urso Tinha um Pedido
A respiração de Hana parou quando o urso fez uma pausa, sua imensa figura projetando uma longa sombra. Ele olhou para trás—não com medo ou raiva, mas com intenção. Seus olhos se fixaram nos dela, pedindo que ela seguisse, com uma clareza estranha, quase humana. O instinto selvagem havia sumido, substituído por algo mais profundo. “Veja, ele quer que sigamos,” disse ela, mal acima de um sussurro, impressionada com a calma surreal nos movimentos do urso.
Ao redor, os policiais se tensaram. As mãos pairaram perto das armas, sem saber se confiavam no instinto ou no protocolo. “Senhora, não é seguro,” disse um, a tensão clara na voz. Mas Hana só se importava com o que o urso queria lhe mostrar.