Para o Desconhecido
O medo de Hana se transformou em outra coisa—curiosidade afiada pelo instinto. Havia um significado por trás das ações do urso. Ela sentia isso em seus ossos. “Eu preciso ver até onde isso vai,” disse ela, sem pedir permissão, apenas afirmando uma verdade que não podia mais ignorar. Os policiais vacilaram, trocando olhares de incerteza, sem saber se deviam intervir ou deixar o momento seguir.
Mas Hana não esperou por aprovação. “Vou ter cuidado,” prometeu, cada passo dado de forma lenta e firme. O urso não se mexeu. Virou-se novamente e começou a caminhar, agora certo de que ela o seguiria. Os policiais observavam, divididos entre confusão e um silencioso espanto.