Um Protetor Peludo
Hana sentiu o frio da noite subir pela espinha enquanto acompanhava o urso pela trilha da floresta. A cada passo, o solo úmido cedia levemente, e o cheiro de terra molhada misturado com folhas em decomposição preenchia seus sentidos.
Ela respirava devagar, tentando não fazer barulho, mas a adrenalina pulsava forte em seu peito. Peter seguia logo atrás, ainda ofegante, seus olhos alternando entre o urso à frente e Hana logo atrás. Aquele animal não era apenas um predador selvagem, como ela entendera; era um guia, um protetor, e por alguma razão desconhecida, havia confiado nela.