Sem Respostas, Apenas Urgência
Hana descreveu cada detalhe—cor, tamanho, o jeito estranho de se mover, a elevação superficial de seu peito. E então, o silêncio. Ela apertou o celular com força, o som distante dos monitores do hospital preenchendo o espaço onde as respostas deveriam estar. Sua respiração ficou superficial.
Precisava de orientação, de um plano—algo além do instinto. Mas a pausa do veterinário dizia tudo. Ele não sabia. Não realmente. Ainda assim, sua voz voltou, mais firme dessa vez, cheia de urgência silenciosa enquanto ela explicava o agravamento da condição da criatura. E então, como se marcando o momento, o rugido do urso cortou o ar novamente, dilacerante e cru.