Memórias Que Nunca Voltam
Enquanto o filho lutava para reconstruir sua identidade, o pai revisitou os próprios traumas. Ele passava noites examinando álbuns de fotografias antigas, relendo cartas e memórias do filho antes do desaparecimento. Cada imagem era um misto de felicidade e dor, um lembrete de um tempo que não poderia ser recuperado.
Ele percebeu que, embora quisesse desesperadamente reviver aquelas memórias, precisava deixá-las descansar. Era um processo doloroso, mas necessário. Guardar aquelas lembranças como um tributo ao passado, em vez de usá-las como um fardo no presente, tornou-se parte essencial de sua própria jornada de cura.