À Beira da Confiança
Quando Hana e Steve se aproximaram da sala, o rugido do urso rasgou o corredor—baixo, gutural e cheio de dor. Não era uma ameaça. Era o som de algo antigo e ferido, um grito de socorro envolto em fúria protetora. As paredes pareciam tremer com ele, e ambos os enfermeiros congelaram.
O pulso de Hana batia forte enquanto ela dava um passo à frente, lenta e deliberada, oferecendo calma onde havia pânico. Estendeu a mão, os olhos fixos no urso. Mas antes que seus dedos alcançassem a distância, os lábios do animal se curvaram para trás, dentes reluzindo em um flash de instinto. Não era um desafio. Era uma linha na areia—clara, afiada e definitiva.