Esperando e Esperançosa
O silêncio dominava a sala de espera. Hana estava rígida, mãos entrelaçadas no colo, pensamentos girando em espirais por cada desastre possível. E se tivessem chegado tarde demais? E se aquelas criaturas frágeis não sobrevivessem à queda, ao estresse, ao desconhecido? Nunca se sentira tão inútil, presa em um limbo, sem nada a fazer além de esperar.
Então a porta rangeu. O veterinário entrou, tirando as luvas, com um sorriso cansado, mas genuíno. —Vocês chegaram exatamente a tempo —disse ele. —Seus esforços os salvaram.
O alívio atingiu Hana como uma onda, inundando seu peito. Mas a curiosidade veio logo atrás. —O que exatamente aconteceu? —perguntou, a voz carregada de assombro.