Um a Mais
—Agora você está seguro, pequenino —sussurrou Hana, colocando delicadamente a criatura resgatada no ninho improvisado que fizera com seu suéter. Movendo-se rapidamente, ela preparou espaço para os próximos enquanto Peter continuava subindo com os outros. Cada chegada trazia uma onda de alívio.
Por fim, Peter emergiu, baixando a última criatura nos braços de Hana. Cinco deles, pequenos e estranhos, piscavam para os salvadores com olhos grandes e curiosos. Os humanos trocaram um olhar — silencioso, sobrecarregado. Cada um podia carregar dois. Mas ainda sobrava um. O menor sentava-se sozinho, tremendo. A pergunta pairava no ar, silenciosa: quem — ou o quê — levaria o último?